Flores de mil cores

— Emprestas-me o teu “cor da pele”? 
— Tenho que afiar o “cor da pele”! 
— Não tenho o “cor da pele”! 
Estas eram frases que se ouviam, com alguma frequência, no dia-a-dia do trabalho da turma VA1B da EBS do Vale do Âncora. E, sempre que eram ditas, o “cor da pele” correspondia à pele “branca”. Até ao dia em que o professor Garrido trouxe para a sala uma caixa de lápis de cor com doze cores da pele, todas diferentes.
E, nesse dia, a turma pesquisou e discutiu sobre as muitas cores da pele que existem no nosso planeta... E, nesse dia, a turma discutiu sobre se há cores da pele melhores do que outras… E, nesse dia, a turma concluiu que há pessoas boas e más com todas as cores da pele. E, nesse dia, a turma concluiu que não é a cor da pele que torna uma pessoa boa ou má! Pouco a pouco, a turma começou a usar, para colorir os seus desenhos, diferentes cores para a pele e, para além de ser contada esta história, surgiu a ideia de fazer um vídeo que faça as pessoas pensarem que o racismo não pode ter lugar entre nós. E assim surgiu o “FLORES de mil CORES” que, de seguida, vos apresentamos.
Vejam o filme, meditem e discutam sobre se o racismo existe nos espaços em que estais todos os dias. Se a vossa conclusão for a de que há manifestações de racismo, levantai-vos, erguei a vossa voz e gritai alto: 
— Racismo, NÃO! 
Gritai as vezes que forem necessárias para que os que tenham um coração mais surdo vos consigam ouvir!
 
Como dizia Nelson Mandela, prémio Nobel da Paz de 1993, “Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor da sua pele, pela sua origem ou ainda pela sua religião. Para odiar, as pessoas precisam de aprender, e se podem aprender a odiar, elas podem ser ensinadas a amar.”
 
 

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